Terminou ontem, 15 de Outubro, a 8.ª Conferência Anual de Utilizadores SAS CAUS 2002. O evento, organizado pela SAS Portugal, reuniu cerca de 450 participantes, na análise de temáticas relacionadas com as Soluções de Intelligence da SAS.
CRM Analítico, Risco, Basileia II, Balanced Scorecard, Data Warehouse e Data Mining foram algumas das soluções tecnológicas apresentadas no CAUS 2002. Este ano, o evento estruturou-se em quatro sessões temáticas Enterprise Intelligence, Customer Intelligence, Organizational Intelligence e Intelligence Architecture.
Sob o mote Impacto da Basileia II nas Instituições Financeiras, Paulo Luz, da Cap Gemini Ernst&Young, apresentou a aplicação de um modelo de capital económico estratégico, contra os riscos de crédito. E deixou o alerta, «o risco é hoje transversal a todas as áreas dos sistemas de informação, pelo que a avaliação dos riscos (medições e auditorias técnicas) deve ser feita de uma forma integrada».
Centrando a sua intervenção no Alto Rendimento em Windows para Soluções SAS, Paulo Freire, director comercial da Divisão de Systems & Technology da Unisys Portugal, evidenciou as vantagens da solução SAS/Unisys, a qual, através de um sistema de gestão simplificado, mantem os níveis de performance e serviços prestados.
A retenção de clientes na área financeira esteve em foco na abordagem de Raul Domingos, da Novabase. Salientando que a fidelização não se mede só pelo grau de satisfação dos clientes, Raul Domingos abordou o processo de Gestão de Retenção Proactiva, segundo o qual é essencial analisar os potenciais clientes na eminência de abandonarem o seu banco habitual. Depois de detectados os casos mais significativos para a instituição, há que analisar quais as ofertas mais eficazes para tentar retê-los, no timming certo.
Neil Currie, do SAS EMEA, defendeu a utilização do sistema ABC (Activity-Based Costing) nas Telecomunicações, a fim de melhorar a qualidade da Inteligência, através de um método de avaliação de custos e performance. Na sua opinião, o ABC não é só uma aplicação de software, mas antes «um instrumento de apoio à decisão».
Por outro lado, Rui Dias, do SAS, abordou a problemática da qualidade dos dados, propondo a solução SAS/DataFlux. Considerando que a qualidade dos dados só existe quando a informação se encontra validada, consistente, fiel e exacta, apontou os principais factores que contribuem para a sua fraca qualidade: inexistência de regras na captura de dados; erros na sua entrada (informação mal escrita; uso de abreviações) e integração de dados vindos de sistemas diferentes, mas com regras diferentes.
Finalmente, Gonçalo Colaço, da ESRI Portugal, trouxe ao debate a Inteligência Espacial: Geomarketing, demonstrando dois casos práticos de clientes da ESRI: o Metropolitano de Lisboa e o Grupo RED.
O CAUS 2002 reuniu ao longo dos dois dias de conferência mais de trinta apresentações, com destaque para as da Companhia de Seguros Allianz, Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial e Banco Comercial Português.
A demonstrar a importância dos parceiros na implementação das Soluções SAS estiveram as intervenções da SUN, Unysis, EMC, ESRI, Deloitte Consulting, Cap Gemini Ernest & Young, Wedo Consulting, Accenture e Novabase.
Na área da investigação universitária com tecnologia e soluções SAS, estiveram representados o Intituto Superior de Agronomia, Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa, Instituto Superior Técnico e Escola Superior de Comunicação Social.
Por Gabriela Costa
(gabriela.costa@centrodecontacto.com)
2002-10-16
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Notícias – Indústria