O Transformational Outsourcing tem um peso crescente na estratégia de gestão das empresas, revela um estudo da Cap Gemini Ernst & Young, em parceria com a IDC.
O estudo, efectuado a 65 Executivos de Topo, sobre o peso do outsourcing na estratégia de gestão das suas empresas, revela que o recurso ao Transformational Outsourcing permite às empresas tornarem a sua estrutura mais flexível e, portanto, mais adequada às necessidades do mercado, para além de garantir um maior enfoque no respectivo core business .
Os principais resultados do inquérito indicam que 88% das empresas inquiridas recorreram ao outsourcing para colmatar certas funções-chave de negócio ou de TI nos últimos cinco anos e 80% tencionam manter ou aumentar o capital afecto a despesas de outsourcing nos próximos três anos. Além disso, das empresas com elevados níveis de outsourcing, 67% consideram que os sectores em que actuam são altamente voláteis. O estudo revela, ainda, que 42% das empresas investiram mais em outsourcing nos últimos cinco anos, sendo que 60% fizeram-no para se concentrar no core business da sua empresa e 45% fizeram-no para se tornarem mais adaptáveis e flexíveis, para responder às mudanças do mercado. As empresas nos sectores considerados como altamente voláteis gastam em média o dobro das outras empresas.
O líder do Global Outsourcing da Cap Gemini Ernst & Young, Yves Le Gelard, acredita que na procura de mais agilidade e maior capacidade de resposta, empresas de todos os tipos têm projectos de outsourcing muito mais ambiciosos..
Segundo o estudo, os líderes de negócio procuram o Transformational Outsourcing para serem mais rápidos e mais adaptáveis. No entanto, em Portugal, a redução de custos ainda é o principal factor que determina a decisão pelo outsourcing, garante o vice-presidente da Cap Gemini Ernst & Young Portugal, Samuel Tuati .
Por: Sandra Pestana
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