Os operadores de telemóveis, reunidos numa conferência sobre telemóveis de terceira geração (3G), concordam num ponto: a rede 3G não vai trazer grandes diferenças aos consumidores, uma vez que vão usufruir praticamente dos mesmos serviços que já têm com a 2G.
Os serviços permitem enviar imagens, e-mails, têm funções de calendário e permitem fazer o download de jogos. No entanto, garante John Strand da empresa de investigação e consultoria Strand Consult: A experiência que se vai ter enquanto consumidor é exactamente a mesma.
Assim, os operadores asiáticos e norte-americanos não prevêem uma necessidade de rede 3G dentro dos próximos quatro a cinco anos, preferindo melhorar a rede de 2G.
Definitivamente, a indústria de telemóveis está dividida. De um lado estão os que têm obrigações legais de construir uma nova e custosa 3G nos próximos anos Europa e, de outro lado, estão os que podem esperar que a procura do consumidor justifique a despesa Ásia e América.
De acordo estão Alcatel, Orange, Hutchison 3G, Nokia, Nortel, Siemens e Lucent, que já declaram não acreditar na massificação do UMTS antes de 2004.
Por: Sandra Pestana
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