A CBE nasceu em Portugal há cinco anos e desde então não parou de crescer. De oito passou a 110 empregados e cresceu, no primeiro ano de vida, mais de 400%. Um caso de sucesso para ter em atenção…
Com apenas oito pessoas, a CBE constituiu-se em Janeiro de 1998 como uma outsource da Cabovisão na área da Engenharia e Construção de Infra-estruturas em Telecomunicações.
No início, a empresa estava vocacionada apenas para a engenharia, mas rapidamente teve necessidade de crescer para a área da construção. Neste sentido, a CBE evoluiu para uma empresa de construção com suporte na engenharia.
Actualmente, o grosso das vendas da empresa constituem 80% na área da construção. Na perspectiva de Carlos Barroqueiro, Administrador Executivo da CBE , isto significa que todo o projecto que a empresa abraça tem um suporte de engenharia, o que faz diferença no produto final.
No final do ano de 1998, o valor de facturação da CBE ascendeu aos 358 mil euros, superado no ano seguinte pelos 1.845 milhões de euros registados, o que significou um crescimento percentual na ordem dos 415%. Em 2000 voltou a registar um crecimento significativo (de 235%), tal como em 2001, onde os valores de facturação registaram 10.800 milhões de euros (mais 74%). No entanto, e só na área do GSM, a CBE cesceu 500% no último ano.
Para Carlos Barroqueiro, este sucesso deve-se a um trabalho árduo, a muita dedicação e à retribuição dos clientes que apostaram na empresa. Segundo o director, o crescimento da empresa está também relacionado com a migração da CBE de uma empresa de engenharia para uma uma empresa de engenharia e construção. Capacidade, Rigor e Qualidade é como o administrador define a postura da empresa no mercado.
A CBE, agora com 110 empregados, apostou em duas grandes áreas: na direcção de redes fixas, onde trabalha, por exemplo, as redes de fibras ópticas, os cabos coaxiais, instalação de serviços em casa do cliente, a construção de antenas parabólicas, moduladores e codificadores. Nesta área, a CBE tem como principais clientes a Cabovisão, a Vodafone e a Novis. Relativamente à direcção da parte móvel, a empresa trabalha essencialmente o GSM e o UMTS , em parceria com a Ericsson, a Nortel Networks, a Lucent Technologies, a Siemens, a Optimus, a Vodafone, a TMN e a ONI. Em ambas as áreas faz também o trabalho de consultoria, cadastro, construção e engenharia.
Os principais concorrentes da CBE são, segundo o administrador executivo, a CEC, a CME, a Eurico Ferreira, a TelCabo, a EFACEC e a Visabeira.
A nível internacional, a CBE está também a desenvolver projectos, nomeadamente nas áreas da Televisão por Cabo, Internet, Telefone e na construção de redes de Banda Larga. Depois de conseguidas as licenças, a CBE pretende montar a correspondente estrutura financeira.
Carlos Barroqueiro aposta na reestruturação e no investimento contínuo na CBE nas suas várias vertentes, para adequar a empresa ao presente e consolidar em 2003 a sua posição no mercado. Trata-se de reorganizar a empresa, para viver já numa forma adulta, após o seu quinto ano de vida, afirma.
Por Catarina Cristão
(catarina.cristao@centrodecontacto.com)
http://www.cbe.pt
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