2544 — “Downtime” nas aplicações críticas pode custar 100 mil dólares/hora

Oct 29, 2003 | Conteúdos Em Português

Compuware Portugal

Gestão risco (apresentação Compuware 28Out) Os principais resultados de um estudo da Forrester Research revelam que «mais de quatro quintos (82%) das empresas associam normalmente as falhas das aplicações informáticas à perda directa de proveitos. Quase metade (44%) afirmam já ter vivido situações de falhas e dois terços (64%) destes reconhecem também terem sido prejudicados nessas situações. Conclusões divulgadas ontem, pela Compuware, durante o evento “O Impacto da não qualidade ” (Os sistemas de Informação e o Negócio), promovido em Lisboa.

Este estudo sobre os diversos impactos empresariais da não qualidade dos sistemas de informação foi desenvolvido no início deste ano, na Europa e nos EUA, junto de directores de informática, administradores de tecnologias da informação e administradores da área financeira.

Os resultados divulgados ontem permitem concluir que, em 86% dos casos, os inquiridos atribuem a falta de informação como principal razão pela qual as aplicações são lançadas independentemente dos problemas de qualidade; 75% indicaram que a métrica-chave reside em atingir os requisitos de funcionalidade; e 54% associam à qualidade aplicacional as métricas de “downtime” e de disponibilidade.

Dados do Gartner Group indicam que os custos médios de “downtime” não planeado nas aplicações críticas podem atingir os 100 mil dólares/hora .

Estes “downtime” são causados em 40% dos casos por falhas das aplicações (bugs, problemas de desempenho, alterações que causam problemas..) e em 40% por erros aplicacionais (executar uma operação de forma incorrecta). Apenas em 20% são gerados por problemas de hardware, factores ambientais e outros. Isto é, «80% do “downtime” pode ser analisado e resolvido pelas equipas de desenvolvimento e de qualidade, trabalhando em conjunto para melhorar os processo de TI ».

Na opinião de Luis Porém, director geral da Compuware Portugal , estes números «indicam que a automatização de testes é importante para se atingir a qualidade aplicacional», mas isso «não é a solução». Por isso, «mais do que falar da qualidade, é necessário falar da não qualidade», conclui.

Cerca de 75% dos inquiridos pela Forrester Research revelam que implementaram processos de qualidade, mas apenas 31% referem que esses processos são seguidos por todos, enquanto 64% indicam que só parte da organização os segue e 5% indicam que a organização em si não segue os processos.

Como factores críticos de sucesso, o estudo revela a implementação de processos de forma clara e objectiva, a integração dos mesmos no ciclo de vida das aplicações, uma utilização consistente dos processos pela organização e a adopção de uma disciplina.

Esta informação demonstra que «os processos apenas são efectivos se forem utilizados de forma consistente pela organização», adianta Luis Porém , que remata: «a disciplina para utilizar os processos implementados é um factor crítico de sucesso».

CARS (Compuware)Para o director geral da Compuware Portugal , «a melhor aproximação para assegurar a fiabilidade da entrada em produção de uma aplicação começa ao nível dos requisitos de negócio e envolve uma combinação de tecnologia, processos de qualidade e disciplina, para seguir esses processos até à fase de produção».

A Compuware apresentou ontem a solução CARS , uma alternativa «inovadora» no âmbito da qualidade e gestão de risco. Esta é «uma solução simples para um problema complexo, que reside no facto de a maior parte do software não ser testado, e a sua qualidade garantida, tanto quanto deveria ser, antes de entrar em produção».

2003-10-29

http://www.compuware.pt

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