O caminho para a Sociedade da Informação é incontornável». Para Diogo Vasconcelos, esta é a principal conclusão a retirar do 1.º Fórum de Lisboa para a Sociedade de Informação. Em declarações ao Centro de Contacto, o gestor da UMIC salientou que «tudo o que estamos a fazer tem como objectivo facilitar a vida ao cidadão e às empresas e contribuir para que Portugal venha a ter um patamar competitivo superior».
Já várias vezes foi dito, mas aqui fica mais uma: o Plano de Acção para a Sociedade de Informação (SI), aprovado pelo Governo em final de Junho e apresentado pelo Primeiro-Ministro, «representa, pela sua ambição, um grande desafio para toda a sociedade».
O gestor da UMIC considera que o Lisf constituiu «um momento excelente não só para divulgar e debater o Plano de Acção para a SI, mas, sobretudo, para fazer o ponto da situação dos vários projectos já em curso e obter o feed back do mercado.
Esse feed back «é de elevada expectativa e introduz níveis de responsabilidade acrescidos», garante. Posto isto, «cabe agora ao Governo e à sociedade em geral ser capaz de ajudar a colocar Portugal noutros patamares, em termos de competitividade».
Diogo Vasconcelos deixa o alerta, o sucesso da SI não passa simplesmente por desenvolver a Internet, mas antes por «desenvolver Portugal». Neste sentido, «a sociedade tem de ser o principal fio condutor» das políticas introduzidas nesta matéria.
«Tudo o que estamos a fazer tem como objectivo facilitar a vida ao cidadão e às empresas, facilitar o acesso ao conhecimento e ajudar a que Portugal venha a ter um patamar competitivo superior». Dois exemplos maioritários desta aparente vontade política são, sem dúvida o Governo electrónico e o comércio electrónico .
Questionado sobre os principais desafios que se colocam, nesta fase em que vários projectos estão já em curso, às duas grandes estratégias, ou pilares de actuação, como a UMIC costuma chamar-lhes, Diogo Vasconcelos deixou um único comentário: o comércio electrónico «é uma forma incontornável de fazer aumentar a competitividade das empresas, na medida em que facilita a relação ao longo da cadeia de valor». O e-Gov «é um Governo mais eficiente, que tem como pressuposto que os serviços sejam organizados em função das empresas e das pessoas, e não em função de uma administração pública tradicionalmente organizada».
2003-09-26
Gabriela Costa
http://www.umic.gov.pt
Centro de Informação-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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