Terminou ontem ao fim da tarde o 12.º Congresso das Comunicações. A cerimónia de encerramento deste evento anual da APDC, realizado uma vez mais nas instalações do Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira, contou com a participação do presidente da autoridade nacional das comunicações (Anacom), Álvaro Dâmaso, do presidente do 12.º Congresso, António Lobo Xavier, do presidente da Direcção da APDC, Luís Ribeiro, e de Gustavo Cardoso, da Presidência da República, que leu uma mensagem de Jorge Sampaio aos congressistas, onde manifestou o seu interesse pelo sector e alertou os agentes do mercado para a importância da Cimeira Mundial da ONU para a Sociedade da Informação, que se irá realizar em Genebra em Dezembro de 2003.
Antecedendo a cerimónia de encerramento, Vítor Marques, da Accenture, apresentou um breve resumo dos resultados consolidados da votação interactiva efectuada ao longo dos três dias do Congresso, e que consistiu na resposta a uma questão formulada no final de cada painel temático, sendo a audiência convidada a responder via iPAQ, no local, ou via SMS. Os resultados desta votação estão disponíveis no site da APDC (www.apdc.pt).
António Lobo Xavier congratulou-se pelo elevado nível de interesse com que os trabalhos decorreram nos últimos três dias, atribuindo esse mérito ao brilhantismo dos oradores convidados, designadamente, nos casos do ministro da Economia, Carlos Tavares, pelo compromisso claro do Governo com o objectivo de garantir e promover a concorrência no sector das comunicações, do ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento, pela clareza com que apresentou o pensamento do Governo relativamente à questão do Serviço Público de televisão, uma estreia após a finalização do estudo encomendado á Comissão de Análise criada pelo Governo para esta matéria, e pelo sentido empresarial do presidente da ONI, Pedro Norton de Matos, que aliviou a tensão sentida por muitos dos presentes relativamente ao caso delicado da OniWay, optando por abordar directamente o assunto perante esta plateia.
Por fim, Luís Ribeiro chamou a si as honras da casa para agradecer os apoios recebidos pela APDC para levar a cabo mais este Congresso, que considerou cruciais, especialmente numa fase em que as condições são tão adversas que o maior feito terá sido mesmo o simples facto de ter sido possível realizar este evento. Por outro lado, o presidente da APDC referiu-se ao espírito do 12.º Congresso das Comunicações afirmando que ficou claro que, apesar de todas as dificuldades sentidas pelos agentes deste sector e debatidas ao longo destes três dias, se nota uma atitude positiva, nos seus principais protagonistas, relativamente aos tempos futuros.
Dossiers-Empresas