1220 — Presidente da APDC conclui, «Congresso encerra com forte mensagem de optimismo»

Dec 2, 2002 | Conteúdos Em Português

Luís Ribeiro, Presidente da APDCPouco antes do encerramento oficial do 12.º Congresso das Comunicações, o presidente da APDC fez um primeiro balanço do evento. Em declarações ao Centro de Contacto, Luís Ribeiro deixou uma mensagem de optimismo, sublinhando que a grande conclusão a retirar é a de que «o sector reúne, em si mesmo, um conjunto de potencialidades, competências e capacidades razoavelmente convergentes na sua essência, apesar dos diferentes interesses eminentes».

Com cerca de 1300 participantes, o evento deste ano da APDC saiu amplamente reforçado como o ponto de encontro dos profissionais de Telecomunicações, Media e TI’s, verificando-se uma conjugação de interesses, vontades e capacidades que se traduziram em mais de cinquenta comunicações dotadas, particularmente, de conteúdo. Quem o afirma é Luís Ribeiro , que justifica o empenho e rigor manifestado ao longo dos três dias de debate pela preocupação acrescida que a actual conjectura nacional, provalvelmente, tem vindo a desencadear, junto dos principais protagonistas do sector.

Na sua opinião, «as afirmações que aqui foram feitas, directamente relacionadas com uma profunda manifestação de vitalidade assumida entre os vários sectores da Comunicação», devem ser interpretadas à luz de uma «mensagem muito forte de optimismo». Isto, independentemente das críticas à liberalização das Telecomunicações , ou aos aspectos mais polémicos na regulação dos mercados, como a questão do 4.º operador.

Questionado quanto ao actual estado da Nação em matéria de Comunicações, na sequência do debate travado no último painel deste 12.º Congresso, o presidente da APDC comentou «podíamos ir melhor, mas há que relativizar alguns factos». E explica, « é obvio que muitos negócios estão com uma perda de rentabilidade significativa, mas há que pensar, por exemplo ao nível das Telecomunicações , que o sector cresceu, em 2001, na ordem dos 20%, esperando-se para este ano um crescimento também na ordem dos dois digitos».

Conclui-se, pois, que apesar de se tratarem de áreas de negócio com alguma capacidade de afirmação, «não estão imunes ao clima global de retracção» que se faz sentir.

Por Gabriela Costa
(gabriela.costa@centrodecontacto.com)

 

2002-11-29

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