3283 — Ericsson Instant Talk – estabelecendo um mercado de serviços ‘push to talk’

Dec 6, 2004 | Conteúdos Em Português

EricssonOs serviços push to talk, que permitem ao utilizador móvel manter-se em contacto com amigos, família e colegas premindo um único botão, têm um enorme potencial para o estabelecimento de um mercado de massas. Contudo, este potencial só pode ser concretizado globalmente para o consumidor e para os utilizadores empresariais, se os operadores implementarem soluções push to talk baseadas em standards da indústria compatíveis com múltiplos fabricantes, acredita a Ericsson.

A experiência nos Estados Unidos demonstrou a popularidade do push to talk entre os utilizadores empresariais. Conforme foi comprovado por recentes estudos de mercado, os consumidores estão também a mostrar um interesse cada vez maior nesta funcionalidade. Por outro lado, os clientes do push to talk revelaram-se muito fiéis – um factor importante, considerando o elevado custo de angariação de clientes – e gastam cerca de mais 20 dólares por mês do que o típico utilizador americano de comunicações móveis.

Os utilizadores apreciam a simplicidade de premir um botão no telemóvel e estar instantaneamente a conversar com um grupo de amigos, com a família ou com colegas de trabalho. O push to talk vem preencher a lacuna existente entre as mensagens de texto e as chamadas de voz tradicionais.

Os atractivos do push to talk são fáceis de perceber. Em vez de ser necessário telefonar ou enviar mensagens de texto a cada um dos amigos ou colegas de trabalho para combinar alguma coisa ou para fazer alterações de última hora a uma apresentação importante, o utilizador pode pôr-se instantaneamente em contacto com todo o grupo. Premindo o botão push to talk no telemóvel, abre-se um canal de comunicação entre todos os utilizadores num grupo definido pelo utilizador, que podem depois falar entre si, como nos sistemas actualmente utilizados pelos serviços de emergência.

Para o consumidor, o push to talk é uma maneira fácil e instantânea de se manter em contacto com colegas e amigos. Os utilizadores empresariais poupam tempo, melhoram a cooperação e aumentam a produtividade. Para os operadores móveis, o push to talk representa uma nova fonte de receitas, e uma maneira de incrementarem o tráfego nas redes existentes, sem que seja necessário um grande investimento.

Com o push to talk agora a poder ser implementado nas redes móveis GSM/GPRS/EDGE, WCDMA e CDMA2000 , a facilidade de utilização e o suporte de funcionalidades passaram a ser maiores.

No entanto, até recentemente, havia uma questão premente que tinha de ser resolvida para que o mercado do push to talk pudesse ser estabelecido globalmente – a interoperabilidade. Os utilizadores normalmente viam-se limitados aos telemóveis de um fabricante, e não podiam utilizar o roaming ou mesmo comunicar com as redes de outros operadores. Os operadores com estas soluções proprietárias podiam estar dependentes de um único fabricante, e ver-se limitados na sua capacidade de se expandirem ou desenvolverem os serviços.

Para resolver este problema, em Agosto de 2003 vários dos principais fabricantes de equipamentos móveis e telefones – em conjunto com as entidades responsáveis pelos standards da indústria – propuseram uma nova especificação aberta e compatível com múltiplos fabricantes, denominada Push to talk over Cellular (PoC). A proposta foi apresentada à Open Mobile Alliance (OMA), e foi concebida para serviços push to talk independentes do acesso, em redes standard GSM/GPRS/EDGE, WCDMA e CDMA2000. É utilizado um subconjunto do IP Multimedia Subsystem (IMS), conforme especificado pela entidade 3GPP (para o GSM/GPRS) e pela entidade 3GPP2 (para o CDMA2000 ), assegurando a interoperabilidade e a escalabilidade da solução.

Para os utilizadores, a existência de produtos fabricados de acordo com as especificações PoC e convenientemente verificados e testados assegura uma experiência push to talk linear para onde quer que se desloquem, e uma variedade de dispositivos compatíveis com os standards, por forma a satisfazer as suas diferentes necessidades. A Ericsson procede à verificação de terminais segundo as especificações PoC, através do seu programa Multi Vendor Terminal Verification. As soluções conformes com as especificações PoC permitem uma disponibilidade alargada dos serviços push to talk, que é importante para um rápido crescimento deste tipo de serviços através da interoperabilidade e de roaming .

Ao serem baseadas na tecnologia de pacotes de dados que possibilita ao utilizador estar “sempre ligado”, as soluções PoC permitem uma ligação quase instantânea, e não utilizam a largura de banda da rede quando o utilizador não está a falar (como acontece com as conexões com comutação de circuito). Sendo uma especificação baseada em IP, o PoC oferece oportunidades quase ilimitadas de evolução dos serviços. Como é evidente, sendo um serviço baseado em IP que utiliza os recursos de rede com grande eficiência, o push to talk é um serviço muito rentável para o operador.

A solução push to talk da Ericsson para operadores móveis, Ericsson Instant Talk, é totalmente compatível com a especificação PoC, e está pronta para implementação comercial on site, ou como solução alojada – tornando-a uma das primeiras soluções baseadas em standards no mercado. A Ericsson oferece também suporte comercial e técnico previamente ao lançamento pelos operadores. Este tipo de preparações, tais como estudos de mercado, segmentação de clientes, análises de vendas, marketing e redes, revelou-se vital para o lançamento com sucesso do push to talk. O Ericsson Instant Talk é uma solução rica em funcionalidades, tais como os modos ‘presente’ e ‘não incomodar’.

Os utilizadores podem ligar-se através do Ericsson Instant Talk de um-para-um, ou fazer chamadas em grupo baseadas em grupos de contacto predefinidos, ou usar selecções ad hoc para seleccionar participantes dinamicamente.

 

Fonte: Ericsson

2004-12-06

´http://www.ericsson.pt

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