O governo chinês e empresas privadas uniram-se para impulsionar a indústria de tecnologia nacional, no sentido de a tornar menos dependente de empresas estrangeiras. Dessa união nasceu já o “Dragão”, uma unidade de processamento central com velocidades entre 200 e 260 megahertzs, o que equivale aos modelos da Intel comercializados entre 1995 e 1997.
Entre os apoiantes do chip estão a Academia de Ciências Chinesa, o Ministério da Indústria da Informação, o Haier Group, os programadores de Linux Red Flag Software e a Dawning Corp.
O director do Instituto de Tecnologia da Computação da Academia de Ciências Chinesa, Li Guo Jie, espera que o microprocessador satisfaça as necessidades de um mercado nicho, apesar das suas limitações: “Não vamos comprar o chip só porque foi feito em casa. Deve ser competitivo e satisfazer as necessidades do mercado”.
O chip vai servir para computadores pessoais, telemóveis e televisões, com um objectivo de produção de um milhão de unidades em 2003.
2002-12-26
Notícias – Indústria